Criada na década de 60, a terapia biomolecular - ou ortomolecular - foi desenvolvida a partir dos trabalhos de Linus Pauling (1901-94), cientista que foi o único homem a ganhar duas vezes sozinho o Prêmio Nobel de Química, em 1954, e da Paz, em 1962.
A medicina ortomolecular tem como objetivo principal o combate aos radicais livres e a busca do equilíbrio celular no nível molecular, através do uso de anti oxidantes, oligoelementos, aminoácidos e ácidos graxos, associados a correção no estilo de vida do indivíduo.
Considerando que existem células e moléculas em todo o nosso corpo, a medicina ortomolecular vê o ser humano como um todo, entendendo a conexão entre todos os órgãos.
No Brasil, o C.F.M. (Conselho Federal de Medicina) autoriza a sua prática desde 26 de agosto de 1998, através da resolução de nº 1.500/98.
http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/1998/1500_1998.htm
A prática da medicina ortomolecular é toda baseada em bioquímica, e após uma entrevista e a realização de exames complementares é possível quantificar o grau de stress oxidativo, que é a base para o inicio de um processo preventivo.
Partindo-se do princípio de que cada vez mais os alimentos naturais estão mais pobres, e que a demanda por nutrientes é cada vez maior devido ao nosso estilo de vida moderno - com trabalho, vida familiar, vida social, estudos, consumo, deveres e outras tarefas - a suplementação passa a ser necessária para muitas pessoas.
Um estilo de vida não equilibrado faz com que o organismo fique com mais quantidade de radicais livres do que deveria, e isso pode levar a um envelhecimento precoce e doente. O próprio corpo possui um sistema antioxidante que combate os radicais livres mas, dependendo do caso, esse sistema pode não ser suficiente.
Em nossa consulta, através de uma entrevista e a realização de exames específicos, buscamos identificar possíveis fontes de radicais livres, assim como classificamos a intensidade do ataque desses radicais livres, para que então seja feito um programa de tratamento para o reequilíbrio bioquímico do paciente.